Como manter-se na fé bíblica I

Um dos maiores desafios do cristão moderno é manter-se firme em Cristo em meio a tantas formas de crenças e credos que confundem a cabeça de muita gente. Diante disso vemos que a carta de Judas nos dá algumas dicas para discernirmos a fé bíblica diante das diversas interpretações equivocadas da palavra de Deus.

Multiplique misericórdia, paz e amor

Vs. 1,2 – Uma carta para a igreja de Cristo em todos os tempos. A saudação da carta soa como um alerta para que antes de buscarmos teologia nos dediquemos a multiplicar três coisas importantes para manutenção de nossa vida com Deus. O autor nos pede para multiplicar algo que alcançamos mesmo sem merecer. A misericórdia que Deus teve pelo ser humano deveria nos colocar dispostos a sempre manisfestá-la na vida de outras pessoas. A paz de Cristo não se trata da ausência de guerra, mas de um descansar em seus braços, mesmo diante dos problemas ao nosso redor. E finalmente o amor ágape, aquele capaz de dar sem esperar receber.

Cuidado com os falsos profetas.

Vs. 3,4 – Fé – Nesse contexto essa palavra leva em conta sã doutrina. A inspiração bíblica se comprova quando vemos a carta de Judas nos alertar que em todos os tempos haverá o perigo dos falsos profetas infiltrados no meio do povo de Deus. Dai você pode perguntar por que a igreja não os expulsa? Porque assim como não sabemos quem são os eleitos, também não sabemos quem são os condenados. Mesmo assim Judas nos dá dicas de como identificá-los. Eles mentem, amam a libertinagem, e negam a Jesus Cristo. Vs. 4- Certos Homens mentem tendo a aparência de santidade negando a justiça, são libertinos, agem como se salvação estivesse garantida, mesmo praticando toda sorte de pecados. Assim querem convencê-lo a fazer igual e negam a Cristo, desconsiderando seu sacrifício.

A fé bíblica é vivenciada de forma prática com atitudes que refletem o caráter de Cristo e não somente em um conhecimento humano do que achamos que é a vontade de Deus.

Pr. Marcelo Ribeiro

ESBOÇO da Mensagem – Ministrada em 08.07.18 – PIB Tabapuá – TB Jd 1:1-4 NVI

Como alguém pode ficar triste com a conversão de vidas? Como alguém querer morrer por causa de uma planta? Como podemos reclamar tanto diante de tanto amor depositado na cruz por nós. Aprendamos com a revolta de Jonas se temos realmente razão para tanta insatisfação diante das circunstâncias da vida.

Vs 1-2 – Um Deus misericordioso, compassivo, paciente e cheio de amor. Essa pequena declaração de Jonas demonstra tudo que ele conhecia sobre Deus e como sua humanidade não o deixava ser igual a ele. Saber quem é Deus não é o suficiente andar com ele de verdade. Conhecer sobre Deus – Teologia – Não o coloca diante de seu imenso amor capaz de perdoar até aquele que não achamos dignos de misericórdia.

Vs. 3 – Qual o único ser que deseja a morte senão o homem. Apesar dela ser tão temida. Existem momentos na vida que a dor é tão grande que desejamos a morte como alívio. Mesmo sendo a causa de Jonas incoerente, Deus fez questão de querer saber a razão desse desejo de morte dele.

Vs. 4 – Você tem alguma razão para essa fúria? A pergunta de Deus é retórica para que Jonas e nós também meditarmos. Você tem mãos e pés, e quem não tem? Você tem uma família, e quanto aos órfãos? você tem um emprego, e aquele que não tem? Você tem um lar, e quem mora na rua? Você tem … e quem não tem?

Vs. 5 – A construção de um abrigo demonstra que ele aguardava a resposta de Deus e tinha esperança que ele ainda ia cumprir o que tinha planejado.

Vs. 6 – 8 – A lição de uma planta. Durante toda nossa vida o Senhor irá nos dá várias lições seja através de uma planta, seja através de uma criança, seja através de um chefe, seja através de uma situação. Nossa vida é feita de lições e temos que está atento a todas elas senão perdemos ação de Deus em nossa vida. Assim como Jonas fazemos tempestade com tudo por que não conseguimos descansar nos braços do pai. Pra tudo dissemos não tem mais jeito! Será mesmo que não tem?

Verso 9 – a mesma pergunta é feita para Jonas. E novamente Deus afirma que não havia motivos para tanta revolta. Até quando vamos nos revoltar e deixar que coisas, circunstâncias ou pessoas venha tirar nossa paz. Até quando vamos nos revoltar com o rumo desse mundo, se sabemos que Deus é quem está no controle, e o que devemos fazer é orar e pedir discernimento, para saber qual a sua perfeita e a agradável vontade. Rm 12:1-2

Vs. 10-11 – Enquanto estamos preocupados com nosso umbigo as pessoas estão se perdendo. Enquanto trabalhamos para nosso bem estar não fazemos nenhum esforço pelo bem estar do outro. Até quando iremos amar mais objetos, do que pessoas. Até quando vamos exigir de pecadores amor perfeito, até quando vamos exigir de Deus um emprego perfeito, uma empresa perfeita, um casamento perfeito, uma nação justa, um pastor perfeito e tudo que é impossível ser perfeito, nesse mundo contaminado pelo pecado.

Eis as lições do final da história de Jonas:

Saber quem é Deus não será suficiente se não andarmos com ele experimentarmos sua misericórdia, compaixão, paciência e amor;
Antes de se revoltar ore para que Deus lhe mostre a razão dos fatos sob a ótica dele;
Jesus veio para salvar pessoas e não fazer nossa vontade.

Hebreus 2:1-3. Por isso é preciso que prestemos maior atenção ao que temos ouvido, para que jamais nos desviemos.2. Porque se a mensagem transmitida por anjos provou a sua firmeza, e toda transgressão e desobediência recebeu a devida punição,3. como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Esta salvação, primeiramente anunciada pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram.

Pr. Marcelo Ribeiro

ESBOÇO da Mensagem – Ministrada em 01.04.18 – PIB Tabapuá – TB Jn 4:1-10 NVI

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Jonas, o revoltado sem causa