III – Pai Presente Filho Próspero

Antes de começarmos deixemos bem claro os vários significados dessa palavra segundo o dicionário:

Próspero: Desenvolvido; que se desenvolve e progride; que melhora; Em que há prosperidade, abundância; Bem-sucedido; que obteve sucesso e êxito. Rico; que conseguiu acumular bens e riquezas. Propício; que possui as características adequadas para; que é  favorável. Desenvolvido; que está melhor que os demais.

Nessa terceira parte da série levaremos em conta a paternidade de Deus na vida de seus filhos. Como a confiança dos filhos no Deus pai os fizeram ter êxito na missão deles?

Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai, 15. do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra. 16. Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito,… Ef 3:14-16

No AT os filhos carregavam o nome dos pais para perpetuar a geração e manter viva a força da família. Pesquisa da revista pais e filhos diz que os filhos herdam habilidades dos pais e inteligência das mães. Estudo britânico diz que as crianças herdam 60% dos genes do pai. Essas são  informações que comprovam a importância da figura paterna na formação de seus filhos, tanto na sua identidade quanto na sua formação humana.

A difícil missão de Jesus exigia dele a certeza de seu pai eterno por perto. O que ocorreu desde sua infância, conforme Lc 2:48-82 informa que ele crescia em sabedoria, estatura e graça. O desenvolvimento do menino Jesus era de fazer brilhar os olhos de qualquer pai. Que pai não gostaria de ver seu filho desenvolvendo como Jesus? Sua sabedoria incluía conhecimento, que ele obteve estudando as leis e debatendo com doutores sobre seu significado. Sua estatura seguia de uma criança normal na sua idade e conforme era comum para as crianças da região. Afinal, não é isso que os pais buscam levando seus filhos ao médico para acompanhar seu crescimento. Graça, seu relacionamento com o Deus pai revelava uma criança que sabia o tempo todo a missão que o aguardava. A prosperidade de Cristo se revela na conclusão de sua obra quando ele declara diante de seu pai e da humanidade: está consumado. Sua missão foi perfeita mesmo diante das dificuldades.

O segundo exemplo foi JoséGn 37:2-7 – O filho de Jacó, que tinha tudo pra ser um fracasso teve a vida mais próspera que alguém da sua geração poderia ter. José teve uma pai terreno presente mas seu irmãos não. Mas tudo tinha um propósito que o levou a uma experiência que o capacitou para tamanha missão que teria pela frente. Manter a geração dos patriarcas na terra após a grande seca do Egito. Mesmo distante de sua família quase que metade de sua vida, a certeza e a confiança dele em Deus pai não o fez reclamar. Ele confiou no plano revelado por Deus aos dezessete anos. O sonho revelava que ele reinaria sobre seus irmãos, o que ocorreu alguns anos depois. José foi próspero porque confiou no pai o tempo todo e entendeu que tudo em sua vida esteve sempre sob o controle dele.

O terceiro exemplo é de Pedro que naufragou nas águas  em Mt 14:28;  e se redimiu no dia que o galo cantou e percebeu sua impotência diante do Pai em Mt 26:75. Após esse e outros episódios de um filho aprendendo a lição vemos o mesmo Pedro cheio de Deus em AT 5:15 onde sua sombra curava pessoas  e em AT 10:26 reconhecendo sua insignificância. A Bíblia não fala do pai terreno de Pedro. Mas fala de alguém como filho que aprendeu na dor como se tornar o líder dos apóstolos após sua experiência quando negou o Cristo. Para um homem que negou a Cristo demonstrando covardia e na sua morte pediu para ser crucificado de cabeça para baixo porque não se achava digno de morrer como seu mestre. Este filho aprendeu de forma dolorosa como confiar no Deus pai. Apesar do medo, covardia, pré-conceitos ele se tornou um homem próspero porque foi capaz de liderar os homens que manteriam a mensagem da cruz viva durante séculos chegando até nós

Olhando a vida dos três exemplos  podemos ter certeza que qualquer que seja a missão que recebemos nessa terra seremos bem sucedidos se confiarmos que nosso pai celestial estará sempre por perto nos fortalecendo.

Pr. Marcelo Ribeiro

ESBOÇO da Mensagem – Ministrada em 27.08 – PIB Tabapuá – TB Ef 3:14-16 NVI

Pai Presente escola completa

Nessa nova série vamos falar da importância do papel de pai na formação dos filhos, levando em conta a paternidade de Deus para com todos nós seus filhos.

Afinal, porque temos uma sociedade onde a figura do pai está tão distante. Para muitas famílias essa figura não é mais necessária? Foi a mãe que excluiu o pai ou foi o pai que abandonou a família? Excluir a figura paterna da família é a forma mais fácil de destruí-la. Você já imaginou uma empresa sem um diretor, uma igreja sem pastor, um grupo sem líder. Assim é um lar sem pai. Porque Deus é pai e não mãe? Por que por mais que uma mãe faça o papel de pai ela nunca irá suprir totalmente a presença dele. Fortalecer tanto a figura de Maria, como padroeira de diversos países, estados e cidades enfraqueceu ainda mais a figura do líder do lar. Não tirando seu mérito como exemplar mãe que foi.

O problema é que dessa forma esqueceu- se o papel de José que foi o pai que teve a tarefa mais difícil do mundo. Criar e educar um filho que não era seu, passar pela vergonha de assumir a criança mesmo em meio às críticas da sociedade, acompanhar sua esposa durante toda a sua gravidez, fazer uma viagem enorme pra proteger esse filho, e ensinar o filho de Deus uma profissão. Meditemos nas perguntas: Quem saiu da presença do pai? José abandonou Jesus? Claro que não. Assim como Adão e Eva eram os primogênitos de Deus eles escolheram precocemente se distanciar de Deus deixando toda a humanidade órfão de Pai até o retorno por meio de Cristo conforme João 1:12.

Outro problema é que nossos pais terrenos não sabem lhe dar com esse afastamento de seus filhos em algum momento da vida. Diferente disso Deus mesmo tendo seu filho distante, sempre o esperou pois confiava em sua criação. Os homens precisam aprender com o Deus pai e porque não com José. Ele entendeu que após começar seu ministério não era mais necessário intervir na sua vida deixando-o à vontade para cumprir sua missão. Se queremos ser bons pais, temos que aprender com Deus. Alguns criticam José por não ser mencionado na crucificação e somente Maria parece ter estado lá. Ora, não ser mencionado não significa que ele não esteve lá. E mesmo que não estivesse,  não tiraria seu mérito em ter preparado Jesus para tão dolorosa missão. Se realmente ele não foi à crucificação podemos até especular que aquelas não seriam cenas que um pai gostaria de ver seu filho passar. Façamos uma reflexão: Você aguentaria ver seu filho naquele estado sem intervir. Possivelmente ele preferiu não ver.

Dessa forma podemos concluir que o cordão umbilical entre pai e filho foi cortado no mesmo dia de seu batismo onde o Deus pai, também não mais se manifestou até sua morte na cruz confirmada com a frase do filho: Por que me abandonaste! Perceba que após o inicio do ministério de Jesus o que se ver é uma mãe que não para de se preocupar com seu filho, indo procurá-lo diversas vezes como em Mt 12:46-50 e tentando intervir no casamento onde Jesus participava e aguardava seu momento do primeiro milagre. José, como um bom pai, já havia consentido que seu filho já estava bem grandinho para se cuidar sozinho. É isso que os bons pais fazem quando confiam em seus filhos. Foi exatamente isso que Deus fez quando deixou Jesus sozinho na cruz mesmo ele clamando no Getsêmane, Jesus só ouviu silêncio de Deus. Perceba que até o batismo de Jesus a presença de seus pais foi constante. Dessa forma aquele momento foi respeitado também por José seu pai terreno, mas não por Maria, que é mãe. Depois daquele momento Jesus vai para o deserto, onde todo filho deve ir. Mt 3,4 Quem quer ver seu filho no deserto? Saiba que todos precisamos visitar o deserto e sozinhos. O problema é entrar no deserto sem está preparado. Isso é o que acontece quando você pai não prepara seu filho para o mundo. Prepare seu filho para os desertos da vida, para que assim como Jesus ele saia de lá sozinho e pronto para os próximos. Quantos filhos hoje criado somente pelas mães têm dificuldade em manter seus próprios relacionamentos? Alguns até voltam depois de casamentos frustrados buscando o colo dos pais que o recebem sem nenhuma reflexão sobre os possíveis erros cometidos. O dever do pai é formar homens não meninos cheio de vontades. Por isso mãe não atrapalhe seu marido enquanto ele estiver corrigindo seu filho. Ser pai é a tarefa mais desafiadora que um homem pode assumir nessa terra. Ajude-o nessa tarefa.

Porque o papel de pai é tão desafiador:

Primeiro: Ter que amar sem fraquejar; Segundo: competir com o mundo não é fácil; Terceiro: Ter a mesma missão de Deus, o Deus pai.

Pr. Marcelo Ribeiro

ESBOÇO da Mensagem – Ministrada em 13.08 – PIB Tabapuá