Orar e Jejuar para entender

Daniel agora com mais de oitenta anos de idade nos dá uma aula de relacionamento com Deus e dedicação à leitura da palavra. Sua oração pelo povo de Deus deixa claro seu amor por Ele e por sua vontade, que se cumprirá com a libertação do exílio após 70 anos.

Vs. 1,2 – primeiro ano do seu reinado – Daniel agora escreve dentro do império Medo e descreve que estava lendo o profeta Jeremias. Compreendi pelas escrituras – Uma demonstração de que além de ser uma pessoa de oração era também um leitor da palavra de Deus. Agora com mais de 80 anos mostra vigor como quando era jovem.

Vs. 3 – voltei ao Senhor Deus com orações – Perceba que mesmo sabendo do decreto de Deus ele decide orar a quando descobre o motivo da desolação. A falta de temor do povo de Deus mesmo faltando apenas dois anos para o fim do cativeiro. Jr 29:10-14

Vs. 4 – e confessei – Daniel agora ora pelo povo reconhecendo que sendo parte dele se inclui naqueles que pecaram.

Vs. 5,6 – nós temos pecado – Temos que aprender com Daniel que não importa se existem pessoas piores do que nós. Nós ainda temos defeitos graves. Somos pecadores por natureza e portanto somos culpados de grande parte do que vivemos.

Vs. 7,8 – Tu és justo e estamos envergonhados – Perceba como Daniel respeita a vontade de Deus e sua perfeita justiça. Bem diferente da oração de alguns exigindo resposta de Deus.

Vs. 9 – Misericordioso e perdoador – Exaltar os atributos de Deus. Mais um elemento da oração.

Vs. 10 – por meio dos teus servos – Daniel ressalta a importância de ouvir a mensagem transmitida pelo servos de Deus enviados para esse fim.

Vs. 11,12 – As pragas escritas na lei de Moisés – Reconhecimento de que Deus irá usar todos os meios possíveis para nos ensinar que precisamos depender dele e não de homens.

Vs. 13,14 – E ainda assim não temos buscado o Senhor – Muitos de nós mesmo em situação difícil insistimos em procurar culpados e não paramos para observar onde temos falhado. Onde temos negligenciado sua palavra. Ficamos esperando as coisas melhorarem para fazer a obra de Deus. Não tomamos nenhuma atitude em direção a ele e ficamos e ainda perguntamos porque nossa vida não dá certo.

Vs. 15,16 – Ó Senhor nosso Deus, afasta tua ira e indignação – Daniel levanta um clamor depois de reconhecer que fazia parte desse povo rebelde. Fizeram teu povo motivo de zombaria.

Vs. 17,19 – Não te fazemos pedido porque somos justos – Isso lembra a frase: Senhor nos dá o que merecemos! Acredito que a palavra mais perigosa que podemos dizer é: eu mereço.

Algumas aplicações:

  1. Compreender as escrituras é o primeiro passo para entendermos a vontade de Deus;
  2. Não importa se você já sabe a resposta de Deus ore para que ele o faça compreender e aceitar sua vontade;
  3. Seremos menos frustrados se deixássemos Deus decidir se somos ou não merecedores de algo

Marcelo Ribeiro

ESBOÇO da Mensagem – Ministrada em 08.09 | PIB Tabapuá – TB Dn  9:1-19 NVI

Vencendo as Tradições conhecendo a Cristo

Hoje começamos uma nova série de mensagens no livro de Hebreus.

Apesar de não haver um consenso sobre sua autoria. Sabe-se que foi escrito por algum hebreu convertido ao cristianismo que descreve de forma clara seu conhecimento sobre a lei e pede para seus compatriotas abandonarem definitivamente os costumes, que se tornaram sem valor na nova aliança.

Assim como os hebreus muitos de nós advindos de alguma religião ensinada por nossos pais, tivemos certa dificuldade em abandonar costumes e tradições que acompanharam nossa família. A questão é, se não abandonarmos de vez esses dogmas nunca conheceremos o Cristo da bíblia. Aos hebreus o escritor tocou em três temas importantes:

Verso 1-2 – Escrituras Sagradas – A forma como Deus falou no passado foi substituída pelo que Cristo falou conforme o verso 2. Portanto viver a nova aliança é ouvir o que o Filho diz sobre tudo: Culto, formas de adorar, Sacrifícios, Salvação, Mandamentos e tudo que para o judeu, era descrito de forma detalhada pelas centenas de normas, que alguns até decoraram.

1 Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, 2 mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo.

Verso 3 – A Superioridade de Cristo sobre os anjos e sua presença desde a criação – A importância de entendermos a soberania de Deus sobre toda e qualquer criatura nos faz confiar no seu controle sobre todos, inclusive na história, que foi iniciada por ele e finalizará nele. Ele é o Alfa e ômega. O respeito pelos líderes do passado e pelos atuais devem existir, mas ultrapassar isso é perigoso pois abre precedente para a idolatria. Líderes que não reconhecem a superioridade Cristo não devem ter nossa atenção. A ação de Jesus descrito no verso 3 de alguém saiu do seu trono e agora retorna, demonstra sua autoridade diante de um Deus pai que o observou o tempo todo, seu sacrifício pelos pecadores.

3 O Filho é o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as coisas por sua palavra poderosa. Depois de ter realizado a purificação dos pecados, ele se assentou à direita da Majestade nas alturas, 4 tornando-se tão superior aos anjos quanto o nome que herdou é superior ao deles. 5 Pois a qual dos anjos Deus alguma vez disse: “Tu és meu Filho; eu hoje te
gerei”? E outra vez: “Eu serei seu Pai, e ele será meu Filho”? 6 E ainda, quando Deus introduz o Primogênito no mundo, diz: “Todos os anjos de Deus o adorem“. 7 Quanto aos anjos, ele diz: “Ele faz dos seus anjos ventos, e dos seus servos, clarões reluzentes”. 8 Mas a respeito do Filho, diz: “O teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu Reino. 9 Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, escolheu-te dentre os teus companheiros, ungindo-te com óleo de alegria”. 10 E também diz: “No princípio, Senhor, firmaste os fundamentos da terra, e os céus são obras das tuas mãos. 11 Eles perecerão, mas tu permanecerás; envelhecerão como vestimentas. 12 Tu os enrolarás como um manto, como roupas eles serão trocados. Mas tu permaneces o mesmo, e os teus dias jamais terão fim”.

Verso 13-14 – O Papel dos anjos – Os dois últimos versos deixam claro que os anjos são o exército de Deus que atuam segundo as suas ordens. Eles são enviados em momentos específicos para ministrar sobre os eleitos.

13 A qual dos anjos Deus alguma vez disse: “Senta-te à minha direita, até que eu faça dos teus inimigos um estrado para os teus pés”? 14 Os anjos não são, todos eles, espíritos ministradores enviados para servir aqueles que hão de herdar a salvação?

Por tanto, Assim como os Hebreus, precisamos entender de forma clara o que cremos, abandonando tudo aquilo que não faz mais sentido e observando de perto os princípios ensinados por Jesus em suas palavra. Que Deus nos ilumine para que possamos separar doutrina de homem da soberana mensagem de Deus.

Pr. Marcelo Ribeiro

ESBOÇO da Mensagem – Ministrada em 29.10 – PIB Tabapuá – TB Hb 1:1-13 NVI