Pai Presente escola completa

Nessa nova série vamos falar da importância do papel de pai na formação dos filhos, levando em conta a paternidade de Deus para com todos nós seus filhos.

Afinal, porque temos uma sociedade onde a figura do pai está tão distante. Para muitas famílias essa figura não é mais necessária? Foi a mãe que excluiu o pai ou foi o pai que abandonou a família? Excluir a figura paterna da família é a forma mais fácil de destruí-la. Você já imaginou uma empresa sem um diretor, uma igreja sem pastor, um grupo sem líder. Assim é um lar sem pai. Porque Deus é pai e não mãe? Por que por mais que uma mãe faça o papel de pai ela nunca irá suprir totalmente a presença dele. Fortalecer tanto a figura de Maria, como padroeira de diversos países, estados e cidades enfraqueceu ainda mais a figura do líder do lar. Não tirando seu mérito como exemplar mãe que foi.

O problema é que dessa forma esqueceu- se o papel de José que foi o pai que teve a tarefa mais difícil do mundo. Criar e educar um filho que não era seu, passar pela vergonha de assumir a criança mesmo em meio às críticas da sociedade, acompanhar sua esposa durante toda a sua gravidez, fazer uma viagem enorme pra proteger esse filho, e ensinar o filho de Deus uma profissão. Meditemos nas perguntas: Quem saiu da presença do pai? José abandonou Jesus? Claro que não. Assim como Adão e Eva eram os primogênitos de Deus eles escolheram precocemente se distanciar de Deus deixando toda a humanidade órfão de Pai até o retorno por meio de Cristo conforme João 1:12.

Outro problema é que nossos pais terrenos não sabem lhe dar com esse afastamento de seus filhos em algum momento da vida. Diferente disso Deus mesmo tendo seu filho distante, sempre o esperou pois confiava em sua criação. Os homens precisam aprender com o Deus pai e porque não com José. Ele entendeu que após começar seu ministério não era mais necessário intervir na sua vida deixando-o à vontade para cumprir sua missão. Se queremos ser bons pais, temos que aprender com Deus. Alguns criticam José por não ser mencionado na crucificação e somente Maria parece ter estado lá. Ora, não ser mencionado não significa que ele não esteve lá. E mesmo que não estivesse,  não tiraria seu mérito em ter preparado Jesus para tão dolorosa missão. Se realmente ele não foi à crucificação podemos até especular que aquelas não seriam cenas que um pai gostaria de ver seu filho passar. Façamos uma reflexão: Você aguentaria ver seu filho naquele estado sem intervir. Possivelmente ele preferiu não ver.

Dessa forma podemos concluir que o cordão umbilical entre pai e filho foi cortado no mesmo dia de seu batismo onde o Deus pai, também não mais se manifestou até sua morte na cruz confirmada com a frase do filho: Por que me abandonaste! Perceba que após o inicio do ministério de Jesus o que se ver é uma mãe que não para de se preocupar com seu filho, indo procurá-lo diversas vezes como em Mt 12:46-50 e tentando intervir no casamento onde Jesus participava e aguardava seu momento do primeiro milagre. José, como um bom pai, já havia consentido que seu filho já estava bem grandinho para se cuidar sozinho. É isso que os bons pais fazem quando confiam em seus filhos. Foi exatamente isso que Deus fez quando deixou Jesus sozinho na cruz mesmo ele clamando no Getsêmane, Jesus só ouviu silêncio de Deus. Perceba que até o batismo de Jesus a presença de seus pais foi constante. Dessa forma aquele momento foi respeitado também por José seu pai terreno, mas não por Maria, que é mãe. Depois daquele momento Jesus vai para o deserto, onde todo filho deve ir. Mt 3,4 Quem quer ver seu filho no deserto? Saiba que todos precisamos visitar o deserto e sozinhos. O problema é entrar no deserto sem está preparado. Isso é o que acontece quando você pai não prepara seu filho para o mundo. Prepare seu filho para os desertos da vida, para que assim como Jesus ele saia de lá sozinho e pronto para os próximos. Quantos filhos hoje criado somente pelas mães têm dificuldade em manter seus próprios relacionamentos? Alguns até voltam depois de casamentos frustrados buscando o colo dos pais que o recebem sem nenhuma reflexão sobre os possíveis erros cometidos. O dever do pai é formar homens não meninos cheio de vontades. Por isso mãe não atrapalhe seu marido enquanto ele estiver corrigindo seu filho. Ser pai é a tarefa mais desafiadora que um homem pode assumir nessa terra. Ajude-o nessa tarefa.

Porque o papel de pai é tão desafiador:

Primeiro: Ter que amar sem fraquejar; Segundo: competir com o mundo não é fácil; Terceiro: Ter a mesma missão de Deus, o Deus pai.

Pr. Marcelo Ribeiro

ESBOÇO da Mensagem – Ministrada em 13.08 – PIB Tabapuá